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sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Leonardo

Comecei a ver a série Da Vinci's Demons e a minha curiosidade pela vida e forma de pensar daquele que foi, provavelmente, o maior génio de todos os tempos começou a crescer. Procurei livros sobre Da Vinci mas acabei por ver um documentário da BBC. O que mais me fascina é que Leonardo era só um homem. Era humano. E o cérebro humano tem sempre umas partes mais desenvolvidas que outras - é por isso que alguns de nós são melhores a desenhar e outros a fazer cálculos. Mas Leonardo Da Vinci fazia muito mais do que pintar e esculpir. Inventou novas armas de guerra, tornou monstruosamente grandes outras que já existiam, era matemático, anatomista, estudava detalhadamente a Natureza, inventou um fato de mergulho e, fascinado pelos pássaros a voar, procurou sempre uma forma de criar asas para o Homem. Era brilhante em todas estas áreas e por isso mesmo o melhor elogio que lhe podemos fazer é dizer que o seu cérebro devia ser gigante e anormal porque todas as partes deviam estar extraordinariamente desenvolvidas.
Mas penso que o mais importante, aquilo em que devemos reflectir, é que a vida dele foi tudo menos fácil. Foi tudo menos constante e ainda assim Da Vinci é considerado uma lenda e o seu trabalho é idolatrado ainda hoje, mais de 500 anos depois. O próprio dizia que pensava demasiado. Nunca teve um trabalho fixo nem uma família, quase nunca acabava os projectos em que se envolvia, andou por Itália à procura de quem ouvisse as suas ideias... E é considerado por muitos o maior génio que alguma vez viveu. 
O que quero dizer é: achamos que temos planos e que a vida deve correr exactamente dessa maneira, caso contrário não seremos bem sucedidos mas a vida tem sempre outros planos para nós. E nunca vai ser constante, nunca vamos ter certezas... Mas isso não significa que não nos daremos bem (é claro que a uma menor escala - nem todos nascemos com cérebros anormalmente gigantes) mas a ideia de que temos obrigatoriamente de ser felizes desta forma, por esta via, como nós imaginamos...está errada. Sou apologista do "deixa acontecer" porque, por experiência própria, a vida nunca é como planeamos. 
Aconselho-vos a pelo menos verem a série. É fantástico como encontraram uma forma de celebrar um génio que viveu há 5 séculos através de uma maneira contemporânea - nem toda a gente vai ler um livro sobre Da Vinci mas toda a gente gosta de uma série com mistério, acção e excelentes efeitos especiais, certo? Recomendo!

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Para o caso de precisarem de sugestões...

Com tanto tempo de "invalidez" pude ver séries do princípio ao fim - foi maravilhoso.
Algumas ainda continuam a ser produzidas, outras já chegaram ao fim. Mas todas valeram a pena.

Aqui vos deixo a lista:
- Hart of Dixie
- Camelot
- Brothers & Sisters
- The Flash
- Baby Daddy
- New Girl
- Gotham

Quero muito muito muito que cheguem as novas temporadas de Gotham, The Flash e Once Upon a Time e fiquei com imensa vontade de voltar a ver a inspiradora Hart of Dixie.


Em progresso:
- Modern Family
- Downton Abbey
- The Middle
- Under the Dome


Para ver quando acabar as anteriores:
- Arrow
- Mr. Selfridge
- Accidentally on Purpose
- Happy Endings
- Parks and Recreation


E vocês andam a ver qual?
Estou aberta às vossas sugestões!



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Queridos leitores,

Quero desculpar-me por não vir aqui há um bom tempo.
Não, não são tudo férias. Quer dizer, são. E uma das minhas actividades favoritas é passear de bicicleta por estradas desertas onde sou só eu, o vento, o pôr-do-sol e o campo.
Um desses passeios correu menos bem e caí numa descida. 
Um braço partido e escoriações em ambos os joelhos, ambas as mãos e no queixo.
Não usava capacete nem qualquer outro tipo de protecção e a razão pela qual escrevo sobre isto é, não só para me desculpar por andar ausente, mas também para vos alertar para o facto dessa protecção ser necessária. Tive muita sorte, podia estar bem pior. Podia ter batido com a cabeça e ter um traumatismo sério ou podia ter partido o maxilar ou alguns dentes - nos quais os meus pais gastaram milhares de euros em aparelhos.
Não importa se parecemos estúpidos com joelheiras, luvas e capacete. O que importa é desfrutar do passeio e voltar para casa, para junto de quem nos ama, sãos.
Porque por muito que me custe a mim, sei que custa mais à minha família olhar para mim e ver-me "com a carne de fora", com os joelhos negros e incapaz de tomar banho.

Safety first.


terça-feira, 1 de setembro de 2015

Paixonetas #20

Miguel Cristovinho.
Faz parte daquela que é provavelmente a melhor banda portuguesa do momento, os D.A.M.A...e é lindo!


quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hart of Dixie

Uma série inspiradora.
Uma terrinha pequena onde as pessoas se olham nos olhos quando dizem bom dia e se ajudam entre elas.
Uma série que mostra que podemos querer trocar Nova Iorque por Bluebell, Alabama.


Na verdade, acho que seriamos todos mais felizes se vivêssemos cada um no seu Alabama.

Qual é o teu caso?

"O tempo é muito lento para os que esperam,
Muito rápido para os que têm medo,
Muito longo para os que lamentam,
Muito curto para os que festejam,
Mas, para os que amam, o tempo é eterno."
Henry Van Dyke